Bom dia, boa tarde, boa noite e seja bem vindo! Começando a nona edição do Ouve O Som! Seu blog/podcast que traz artistas, bandas e músicas que (podem) fugir um pouco do mainstream da música em episódios curtos de uns 10 minutos. Muito obrigado a você que está aqui em mais uma edição que, até hoje sem nenhum atraso! Hoje a gente vai pro sul da África lá pro Zimbabwe falar de uma banda local que mistura gêneros tradicionais do Zimbabwe com Rock, Funk, Punk, Reggae em seu próprio estilo, vamos conhecer a banda Evicted.
Vamos do começo, eu conheci Evicted procurando alguns nomes de bandas sul africanas pra trazer aqui pro podcast e ouvindo o álbum deles e os EPs eu me interessei muito pelo som que eles fazem! Pra quem é baterista/percussionista ou simplesmente gosta de boas levadas de percussão a banda tem um toque a mais pra agradar. Eles chegaram em um estilo fácil de ouvir, os elementos a mais estão todos ali no meio de uma mistura que quase soa como um "pop-rock".
A banda de Harare no Zimbabwe é composta por Derek Bailey (vocal e guitarra), Dominic Benson (Baixo), Justin Soutter (Bateria) e Theo Rhode (guitarra) se consideram uma banda de Afro Rock Fusion. Um conceito que nasceu enquanto Derek Bailey estudava música com outros dois amigos (Nick NEwbery e Adam Francis) que começaram o conceito da Evicted na Austrália que foi onde gravaram e produziram seu primeiro álbum de forma totalmente independente em 2008 chamado "Place Called Home".
Em 2010, quando voltaram para o Zimbabwe, eles começaram a fazer turnês por toda a África do Sul, tocando em grandes festivais por lá com grandes nomes locais e ficaram um bom tempo nisso, escrevendo e tocando músicas novas em seus shows para ver a reação do público lançando algumas coisas no SoundCloud deles até que em 2017 eles lançaram um EP chamado "Tomorrow".
"Tomorrow" é uma evolução do som que eles fizeram em "Place Called Home", com um destaque que das 5 músicas que eles lançaram nesse single para as linhas de baixo do Dominic Benson trazendo um certo toque de virtuosismo que não tinha antes. Tanto o álbum quanto o single são muito agradáveis de ouvir. Passando pelas músicas você passa de algo mais light como Mapurisa que é cantando em Shona (um grupo de línguas africanas) até músicas como Misled que é um rock bem mais agressivo. A banda diz ter fortes influências de gêneros populares africanos como Sangura, Kwaito, Kwassa Kwassa até gêneros mais tradicionais como Funk, Rock, Hard Rock, Metal, Jazz e Reggae.
Enfim, eu recomendo bastante escutarem esse álbum porque é diferente do que você pode estar acostumado a ouvir, com muitas transições instrumentais e de gênero além de ser uma banda na atividade até hoje que você pode acompanhar em seus diversos canais como Facebook, YouTube e plataformas de streaming de áudio. Eles também apareceram em um documentário muito interessante chamado Punk In Africa, que pode ser visto de graça no Vimeo! O link está no final da postagem.
Mas é isso ai, pessoal! Chegamos ao fim de mais uma edição do Ouve O Som! Espero que tenham gostado da nona edição do Ouve O Som! Sempre trazendo música de qualidade dos mais diversos estilos para que vocês conheçam coisas novas e vão atrás de conhecer ainda mais. Afinal de contas: Ouve O Som, que tem muita música boa por ai!
Dúvida/Sugestão/Críticas/Recomendações? Enviem um e-mail para: [email protected] Deixem seu comentário, seu curtir e não esqueça de compartilhar se gostou! Pra isso você pode fazer pelo site www.ouveosom.weebly.com Siga o Ouve O Som no Twitter! @OuveOSomPodcast A abertura de hoje foi gravada pelo Rafael Moran do podcast Financast!
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Bom dia, boa tarde, boa noite e seja bem vindo! Espero que estejam prontos porque vai começar a sétima edição do Ouve O Som! Seu blog/podcast que traz artistas, bandas e músicas que (podem) fugir um pouco do mainstream da música em episódios curtos de uns 10 minutos. Hoje eu decidi trazer pra vocês em um episódio até mais curitinho um pouco de Indie Folk com a dupla Radnor & Lee
Radnor & Lee é uma dupla formada pelo ator (e agora podemos dizer músico também) Josh Radnor (mais conhecido pelo papel de Ted Mosby em How I Met Your Mother) e o músico australiano Benjamin Michael Lee. Eles lançaram seu primeiro álbum em Novembro de 2017 autointitulado "Radnor & Lee" que se enquadra dentro desse gênero Indie Folk com algumas pitadas de pop de alguns dos trabalhos solos de Ben Lee
É um álbum gostoso de ouvir, as músicas variam entre músicas com clima de um pub irlandês até outras mais calmas, com o instrumental principal sendo o violão, diversas das faixas contam com violino uma percussão simples, mas bem marcada e, tudo isso junto, ajuda a dar a base ideal para as composições que a dupla propõe onde tem um grande foco na melodia e nas letras das músicas.
Com 11 faixas, o primeiro álbum da dupla entrega uma ótima qualidade musical. Particularmente gosto bastante da mistura de sentimentos nas músicas que trazem uma paz de espírito ouvindo. Lendo algumas entrevistas da banda você nota essa cara de ambos compondo falando que suas fontes de inspirações principais são eventos da vida, poemas, filosofia e tudo mais.
Ainda é cedo pra falar o que vai ser dessa dupla, até por serem uma formação recente, mas posso afirmar que tem um som um som fantástico com participações excelentes como a da cantora Sam Shelton (que pra quem não conhece vale muito a pena ir atrás) e da violinista Kerenza Peacock, que tem uma background extremamente erudito mas que com versatilidade e talento imenso para sair de Vivaldi e tocar bluegrass.
No fim dessa postagem você vai ter os links de algumas entrevistas que eu achei bem legais, além do canal deles no YouTube que ainda conta com apenas 7 vídeos mas com alguns sons deles tocando juntos e também deixo um destaque para o videoclipe que eles gravaram da música Doorstep onde eles fizeram todas as ideias que fãs mandaram para eles de como poderia ser o videoclipe e ficou sensacional!
Mas enfim, pessoal, chegamos ao fim de mais uma edição ! Espero que tenham gostado da oitava edição do Ouve O Som! Sempre trazendo música de qualidade dos mais diversos estilos para que vocês conheçam coisas novas e vão atrás de conhecer ainda mais. Afinal de contas: Ouve O Som, que tem muita música boa por ai!
Dúvida/Sugestão/Críticas/Recomendações? Enviem um e-mail para: [email protected] Deixem seu comentário, seu curtir e não esqueça de compartilhar se gostou! Siga o Ouve O Som no Twitter! @OuveOSomPodcast A abertura dessa edição foi gravada pela Luciana do projeto e podcast Projeto Redomas! Tambémno Twitter em @ProjetoRedomas.
Bom dia, boa tarde, boa noite e seja bem vindo! Espero que estejam prontos porque vai começar a sétima edição do Ouve O Som! Seu blog/podcast que traz artistas, bandas e músicas que (podem) fugir um pouco do mainstream da música em episódios curtos de uns 10 minutos. É sempre um prazer ter você por aqui em quase 2 meses de projeto! Hoje resolvi voltar aqui pro Brasil, mas dessa vez vamos lá pra Ceará falar de uma banda sensacional dentro do cenário de Metal Progressivo e do Heavy Metal como um todo: Jack The Joker
Direto do Ceará, Jack The Joker vem com um som pra agradar o ouvinte de heavy metal, se você gosta de bandas como Symphony X, Dream Theater, Opeth, Porcupine Tree entre diversas outras, você vai se sentir em casa escutando Jack The Joker que não fica pra trás de nenhuma dessas bandas que citei.
Eu sinceramente não me lembro exatamente como eu cheguei no som deles, eu só me lembro que escutei pela primeira vez Ordinary Men em um vídeo relacionado de algo que estava assistindo no YouTube e fiquei abismado com o som. Foi muito gratificante descobrir que era uma banda brasileira porque fui comprar o CD In The Rabbit Hole na hora!
Uma coisa que gosto sempre quando que escuto Jack The Joker são as composições bem feitas onde cada elemento da banda tem seu destaque que, é bem tranquilo de afirmar, é de uma técnica extremamente apurada além da mixagem do projeto que deixa um som limpo facilitando escutar cada um dos integrantes r. A banda é formada por Raphael Joer (vocal), Felipe Facó (Guitarra), Lucas Colares (Guitarra), Lucas Arruda (Baixo) e Vicente Ferreira (Bateria), todo mundo tem seu destaque nas músicas, alguns mais em umas e outros mais em outras.
Por ser baixista eu deixo meu destaque a parte pras linhas de baixo do Lucas Arruda que são fantásticas, alguns slaps na música aliado a tudo o que está acontecendo deixa o baixo destacado ao mesmo tempo dando mais peso e agressividade pro som deles.
Jack The Joker atualmente tem dois álbuns: In The Rabbit Hole (2014) e Mors Volta (2016), ambos são excelentes trabalhos e ambos são assinados pelo produtor caterinense Adair Daufembach, que tem no currículo mixagens e produções de bandas como Hangar, Project 46 e Hibria.
Do primeiro para o segundo álbum dá pra notar que a banda encontrou sua identidade, continua com aquela pegada do In The Rabbit Hole, mas com algumas composições trazendo um som de Djent, que basicamente, é um subgênero do Heavy Metal que surgiu nos anos 2000, geralmente caracterizado por um som mais pesado na base e muito virtuosismo, se quiser conhecer mais bandas desse estilo podem procurar por Meshuggah, Animals as Leaders, Tesseract, Intervals e também o brasileiro Ed Garcia com seu projeto Vitalism. Algumas músicas tem destaque de uma instrumentação diferente e linha melódica que casa muito com a música, como por exemplo na flauta transversal em Nothing Lasts Forever:
Além disso, uma coisa que acho muito interessante é a cara dos Making Of deles, você nota que o som profissional vem de um background extremamente caseiro. Home Studios improvisados, simplicdade das gravações e tudo mais, eu vou deixar no final da postagem alguns vídeos da própria banda quanto ao making of de Mors Volta, tem tanto o pessoal da banda quanto o Adair falando sobre, é um ótimo material pra quem gosta de ver como essas coisas são produzidas!
No final dessa postagem você vai ter os links para onde você encontra o Jack The Joker na internet, entrevistas maneiras e o som deles que você encontra nos maiores serviços de streaming de áudio por ai. Mas caso você goste do som e queira apoiar a banda recomendo comprar os CDs deles físicos que valem muito a pena, tanto que quando fui fazer o episódio de hoje eu vi que o Mors Volta está em promoção no site deles e já comprei o meu
Bom, pessoal, chegamos ao fim de mais uma edição ! Espero que tenham gostado da sétima edição do Ouve O Som! Sempre trazendo música de qualidade dos mais diversos estilos para que vocês conheçam coisas novas e vão atrás de conhecer ainda mais. Afinal de contas: Ouve O Som, que tem muita música boa por ai! Dúvida/Sugestão/Críticas/Recomendações? Enviem um e-mail para: [email protected] Deixem seu comentário, seu curtir e não esqueça de compartilhar se gostou! Siga o Ouve O Som no Twitter! @OuveOSomPodcast A abertura dessa edição foi gravada pelo Samej Spencer do podcast é HP News, hipnose ao pé do ouvido e site Hipnose Prática!
Making Of de Mors Volta:
Bom dia, boa tarde, boa noite e seja bem vindo! Chegamos na edição de número 6 do Ouve O Som! Seu blog/podcast que traz artistas, bandas e músicas que (podem) fugir um pouco do mainstream da música em episódios curtos de uns 10 minutos e é um prazer ter você aqui em mais uma edição! Hoje nós vamos conhecer um pouco de um som que eu gosto muito, sem mais delongas, hoje vou falar de Socci and Pency!
Antes de mais nada, queria deixar claro que esse é um daqueles casos onde você se apaixona pela música que fazem e você simplesmente não encontra quase nada a respeito deles, eu não vou ter muito o que falar porque é difícil de encontrar qualquer informação sobre esses dois violonistas. Mas vou fazer o possível para que vocês conheçam um estilo de música que eu gosto muito.
Socci and Pency é uma dupla de Cleveland nos Estados Unidos composta por Sean Sency e Mike Pocci que fazem um som com influências voltadas para artistas de Fingerstyle Guitar como Andy McKee, Antoine Dufour, Don Ross, Ewan Dobson e Stefano Barone com um toque muito claro de influências de bandas de Rock como Breaking Benjamin, Foo Fighters, Metallica, Dream Theater, Tool entre várias outras. Algumas músicas me lembram muito as composições da Kaki King para o filme August Rush (pt-BR: O Som do Coração) enquanto outras me lembram o acústico do A Day To Rememeber.
Esse som que vocês estão ouvindo agora se chama Cloud Eight do primeiro álbum que eles lançaram em 2009 chamado Just Visiting (todos os links estão no final do post). Tem muita coisa que eu gosto nas composições e execução das músicas deles, vou citar em primeiro lugar a energia que eles tem quando tocam e em segundo lugar são as composições em si.
As músicas de Socci and Pency tem cara de ser uma versão acústica de uma banda tradicional de rock, ouvindo você consegue imaginar onde e como a bateria se encaixaria na música, linha de baixo e até mesmo o vocalista estaria e, na minha opinião, acho incrível compor isso pensando em 2 violões.
Desde 2009 eles lançaram mais 4 álbuns e todos na mesma pegada, em ordem eles são: For The Sake Of Argument (2011), Heavy Acoustic (2012), The Web Series (2013) e Controlled Chaos (2015).
Desses álbuns o que foge um pouco da linha é o Heavy Acoustic com influências claramente mais pesadas, riffs fortes e um som agressivo. Todos eles são álbuns fantásticos que estão disponíveis na iTunes, Deezer, Spotify entre outros. Como eu disse, eles são uma banda difícil de encontrar qualquer coisa. Desde 2015 eles simplesmente pararam de atualizar suas redes sociais, O último vídeo deles no YouTube foi de 3 anos atrás quando anunciaram o álbum Controlled Chaos, mas mesmo assim acho muito legal ver os vídeos dos dois tocando juntos suas próprias composições.
Eu encontrei os dois músicos no Facebook mas, aparentemente, eles não estão mais com nenhum projeto musical, o que é uma grande pena, eles foram uma dupla que surgiu e cresceu no MySpace com esse som bem característico deles e lançaram todas as suas músicas de forma independente. Mesmo eles terem aparentemente parado com o projeto, recomendo que você vá atrás de conhecer mais sobre essa dupla acústica Socci & Pency, porque é um som maravilhoso.
Bom, pessoal, chegamos ao fim de mais uma edição ! Espero que tenham gostado da sextaedição do Ouve O Som! Sempre trazendo música de qualidade dos mais diversos estilos para que vocês conheçam coisas novas e vão atrás de conhecer ainda mais. Afinal de contas: Ouve O Som, que tem muita música boa por ai! Dúvida/Sugestão/Críticas/Recomendações? Enviem um e-mail para: [email protected] Deixem seu comentário, seu curtir e não esqueça de compartilhar se gostou! Siga o Ouve O Som no Twitter! @OuveOSomPodcast
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