Bom dia, boa tarde, boa noite e bem vindo! Está começando a 5a edição do Ouve O Som! Seu blog/podcast que traz artistas, bandas e músicas que (podem) fugir um pouco do mainstream da música em episódios curtos de uns 10 minutos. Hoje vamos continuar nos Estados Unidos, mas dessa vez falar de uma banda que toca um dos meu gêneros musicais favoritos: Video Game Music. Quem sobe ao palco do podcast hoje é a banda americana The OneUps!
The OneUps é uma banda que toca música de diversos títulos de videogames em diversos estilos musicais diferentes, acho que isso é o que mais me atraiu na sonoridade quando descobri eles sem querer escutando uma playlist no Spotify de OC Remix & Video Game Music (se não me engano), as músicas tem influência de diversos estilos musicais. É diferente de um álbum ou uma playlist no youtube de "Heavy Metal Video Game Covers".
As músicas da The OneUps, de modo geral, tem um groove excepcional, sua grande maioria é mais puxada pra um Jazz/Jazzy com aquela pitada de funk, mas também possuem várias músicas com elementos musicais internacionais ou de outros estilos, como Bossa Nova em "Bossa de Link" (do jogo The Legend of Zelda). Rap, como em "Chilling in the Underground" (do jogo Super Mario Bros) Metal, como em "PC LOAD LETTER" (do jogo Command & Conquer Red Alert) música tradicional espanhola como em "Vega" (do jogo Street Fighter 2) entre outros.
A banda nasceu na cidade de Fayetteville no Arkansas. De lá pra cá já tiveram algumas mudanças de membros, participações especiais e tudo o que uma banda, como qualquer outra tem direito, vou resumir um pouco a história deles aqui, mas todos as entrevistas que achei com os membros da banda vão estar no link deste episódio para vocês lerem com seus próprios olhos o trajeto desta banda incrível:
A banda nasceu como uma banda de garagem em 2002 que decidiu tocar músicas de vídeo game, assim que eles começaram a tocar músicas de clássicos como Mario Kart eles curtiram isso de "Caramba, que legal tocar música de vídeo game com instrumentos de verdade" e começaram a juntar outros músicos com essa mesma paixão e vontade de tocar música de videogame, a formação inicial principal conta com Jared Dunn, Mustin, Tim Yarbrough e William Reyes.
E em 2005 eles lançaram seu primeiro álbum: Volume 1.
Volume 1 veio ao mundo da música com covers de clássicos como: ToeJam & Earl, Super Mario Kart, Chrono Trigger, Earthworm Jim, Bomberman, Katamari Damacy, Kirby entre muitos outros.
Eles começaram a tocar em bares e pequenos eventos, até que um dia em 2007 Robert Khoo (manager da Penny Arcade, uma webcomic focada na cultura dos videogames) ouviu o som deles e entrou em contato pra eles tocarem no PAX (Penny Arcade Expo) um festival focado na cultura de videogames, arcades, jogos de tabuleiro entre outros, é um evento bem grande. Os planos que eles tinham pra banda mudaram depois desse show, porque eles diziam que tocar na PAX 2007 seria o último show deles. Mas ver a quantidade de pessoas curtindo o som que eles faziam mudou tudo.
Desde então eles já fizeram seu primeiro show internacional no México, foram convidados como banda para acompanhar a compositora Yoko Shimomura (compositora de Street Fighter 2, Kingdom Hearts, Super Mario RPG entre diversos outros jogos) e lançaram diversos álbuns. Em ordem a discografia deles é: Volume 1 (2005), Volume 2 (2008), Super Mario Kart Album (2010), Intergalactic Redux (2011), Intergalactic Continuum (2012), Songs for the Recently Deceased (2014) e Part Seven (2016).
Eles são uma banda ainda em atividade, vocês podem conferir o trabalho deles em seu Bandcamp, pelo Facebook, Twitter, serviços de streaming de áudio e no YouTube. A última música que lançaram saiu em Janeiro desse ano, um cover de Castlevania: Symphony of the Night: The Lost Painting.
Resumindo: Escutem mais da The OneUps porque eles são uma banda que vale muito a pena conhecer.
Bom, pessoal, chegamos ao fim de mais uma edição ! Espero que tenham gostado da quinta edição do Ouve O Som! Sempre trazendo música de qualidade dos mais diversos estilos para que vocês conheçam coisas novas e vão atrás de conhecer ainda mais. Afinal de contas: Ouve O Som, que tem muita música boa por ai! Dúvida/Sugestão/Críticas/Recomendações? Enviem um e-mail para: [email protected] Deixem seu comentário, seu curtir e não esqueça de compartilhar se gostou! Siga o Ouve O Som no Twitter! @OuveOSomPodcast
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Bom dia, boa tarde, boa noite! Está começando mais uma edição do Ouve O Som! Seu blog/podcast que traz artistas, bandas e músicas que (podem) fugir um pouco do mainstream da música em episódios curtos de uns 10 minutos. Na edição de número 4 do Ouve O Som vamos viajar para os Estados Unidos em San Jose, California e entrar no ritmo de "O Podcast É Delas" para conhecer o som de Yvette Young!
Yvette Young é uma multi-instrumentista impressionante. Conheci ela por acaso nos vídeos sugeridos de quando estava vendo algo do Jon Gomm se não me engano e fiquei impressionado pela técnica dela e o som que ela tirava.
Ela é mais conhecida por tocar guitarra e violão além do jeito tradicional, também no estilo tapping guitar que, basicamente, é uma técnica para instrumentos de corda onde você aplica pressão na nota desejada diretamente com o dedo ao invés de dedilhar/palhetar, e também em uma variação dessa técnica conhecida como "Two-Hand Tapping" que é quando você usa a técnica de tapping com as duas mãos. Parece complicado? E é mesmo, nesse vídeo da Yvette Young tocando sua música A Map, A String, A Light vocês podem ver a técnica em uso:
Uma das coisas que me atraiu bastante logo de cara na música da Yvette Young foi a complexidade do instrumental da música e ainda cantando! Com músicas bem expressivas e uma técnica extremamente bem aplicada fui conhecer mais sobre essa brilhante musicista.
O estilo do tapping dela nas músicas tem uma característica bem única, foi quando descobri que quando começou a tocar algum instrumento ela começou pelo piano aos 4 anos. Pelos vídeos você consegue identificar essa "Mão de Pianista" ao tocar a guitarra e, por causa disso, ela tira esse som bem característico em suas músicas.
Atualmente ela tem dois EPs, o "Acoustics EP 1" e "Acoustics EP 2" ambos são trabalhos incríveis que vocês precisam conhecer. Somando os dois álbuns ela toca: Guitarra, violão, harpa, piano, banjo, violino e canta! Com participação de Melody Huang no violoncelo! Quando comprei o Acoustics EP 1 eu fiquei apaixonado pela música dela. A composição é muito expressiva e você sente alguma coisa escutando as músicas dela.
Ela tem forte influência do gênero musical conhecido por Math Rock, que é um som que começou a aparecer no final da década de 80 e começo da década de 90 com influências de Post-Hardcore, Rock Progressivo e música minimalista, além de, em entrevistas, citar que Post-Rock, Jazz e música barrocca também são grandes influências para sua música, além "dos amigos ridiculamente talentosos" dela, como ela mesma cita em uma entrevista (link no final da postagem). Ela é formada em Artes pela UCLA em Los Angeles e ela mesma faz a parte artística dos seus álbuns! Vou deixar aqui algumas de suas ilustrações.
Além de seu trabalho solo, vou aproveitar para dar uma segunda indicação dentro deste episódio que é a banda a qual Yvette Young faz parte chamada Covet.
Covet é um trio que toca post-rock e math-rock composto por Yvette Young na guitarra, David Adamiak no baixo e Keith Grimshaw na bateria. A sonoridade da música deles é algo próximo do álbum solo da Yvette, como visto nesta música "Hydra" do EP deles de 2015 chamado "Currents".
Vocês podem acompanhar tanto seu trabalho solo como o de sua banda pelos seus respectivos bandcamps além de estarem disponíveis no Spotify, Deezer, Apple Music entre outros. Vale muito a pena conhecer e, se tiverem interesse, vocês podem comprar suas músicas por um preço bem camarada!
Bom, pessoal, chegamos ao fim de mais uma edição ! Espero que tenham gostado da quarta edição do Ouve O Som! Sempre trazendo música de qualidade dos mais diversos estilos para que vocês conheçam coisas novas e vão atrás de conhecer ainda mais. Afinal de contas: Ouve O Som, que tem muita música boa por ai! Dúvida/Sugestão/Críticas/Recomendações? Enviem um e-mail para: [email protected] Deixem seu comentário, seu curtir e não esqueça de compartilhar se gostou! Siga o Ouve O Som no Twitter! @OuveOSomPodcast
Olá a todos e sejam bem vindos a mais uma edição do Ouve O Som! Seu blog/podcast que traz artistas, bandas e músicas que (podem) fugir um pouco do mainstream da música em episódios curtos. Continuando firme nos episódios semanais! Obrigado a você que vem acompanhando o podcast e, caso essa seja sua primeira edição, tem mais dois gravados que você pode conferir no feed ou aqui pelo site mesmo! Mas enfim, nós começamos com o violonista Masa Sumidé do Japão, depois conhecemos a banda de rock progressivo nacional Terreno Baldio e hoje vamos cruzar algumas fronteiras até Mallorca na Espanha para conhecer a dupla que toca música celta/irlandesa com seu toque especial: Tin Whistler!
Tin Whistler é uma dupla dos irmãos JJ e PJ de Mallorca. Eu conheci eles quando estava procurando referências para aprender a tocar meu Tin Whistle e Low Whistle quando comprei essas minhas flautas e o som deles era exatamente o que estava atrás: Um som limpo de violão com flauta irlandesa. Só que não é só aquela coisa tradicional, você consegue sentir um toque contemporâneo.
Se você não estiver familiarizado ou quiser conhecer mais sobre, existem diversas flautas dentro da música mais tradicional irlandesa, eu vou falar de 3 delas que acredito serem as mais conhecidas com exemplos de áudio/vídeo sendo tocado pelo PJ da dupla. A primeira que vou falar é o Tin Whistle que é uma flauta menor com um som mais agudo:
Também existe o Low Whistle que é uma flauta maior com um som mais encorpado podendo ter um alcance maior entre notas agudas e graves:
E também tem a Irish Flute que tem uma sonoridade similar com o Low Whistle, mas sua construção e modo de tocar (que é parecido com o da Flauta Transversal) deixam um som único.
Uma curiosidade sobre essas flautas é que elas tem diferentes afinações, ou seja, você pode ter Tin Whistles (que são em teoria mais agudos) com mais graves, Low Whistles em uma afinação mais alta (mais aguda) e por ai vai. r
Os dois irmãos que formam a banda são o PJ e o JJ traçaram o caminho dele na música desde cedo com aulas de flauta na escola e descobriram esse estilo de Irish/Celitc Folk (Música folclore/tradicional irlandesa e música celta) pela internet mesmo enquanto procuravam mais sobre o Tin Whistle. O PJ (que toca a flauta) comprou seu primeiro Tin Whistle e JJ (o irmão) começou a aprender violão para acompanhar. Eles começaram a ficar conhecidos no YouTube sendo que o primeiro vídeo deles é de 2006 e com o passar dos anos o público virtual deles era cada vez maior e cada vez mais recebiam comentários falando que eles deviam gravar um álbum, até que em 2014 eles finalmente decidiram levar essa ideia para frente quando lançaram seu único álbum até hoje, o autointitulado: Tin Whistler.
Tin Whistler tem um som extremamente agradável de ouvir misturando a sonoridade tradicional da música irlandesa e celta com influências da música moderna de rock e funk. Eles não tem mais nenhum álbum por enquanto mas estão sempre atualizando seu canal do YouTube! É muito interessante ver o canal do YouTube deles porque, afinal de contas, são 12 anos de estrada, então você consegue ver e ouvir a evolução dos dois irmãos.
Uma das coisas que mais gosto nessa história deles é, como eles mesmos dizem: "Não precisamos de uma gravadora para o álbum. TinWhistler existe por causa da Internet, então vamos gravar e distribuir o álbum por nossa conta pela Internet e podemos gravar no estúdio de um amigo"
O álbum deles está disponível no Spotify, iTunes, Amazon, Google Play e eles também tem sua página no BandCamp deles onde vocês podem além de escutar comprar o álbum digital ou em cópia física (e eles enviam para o Brasil)! Eu comprei minha cópia digital do álbum faz 2 anos e recomendo para todo mundo conhecer o trabalho dos irmãos PJ e JJ.
Espero que tenham gostado da terceira edição do Ouve O Som! Sempre trazendo música de qualidade dos mais diversos estilos para que vocês conheçam coisas novas e vão atrás de conhecer ainda mais. Afinal de contas: Ouve O Som, que tem muita música boa por ai! Dúvida/Sugestão/Críticas/Recomendações? Enviem um e-mail para: [email protected] Deixem seu comentário, seu curtir e não esqueça de compartilhar se gostou! Siga o Ouve O Som no Twitter! @OuveOSomPodcast
Low Whistle
Tin Whistle
Irish Flute
Sejam todos bem vindos a mais uma edição do Ouve O Som! Seu blog/podcast que traz artistas, bandas e músicas que (podem) fugir um pouco do mainstream da música. Muito obrigado a todos que escutaram o primeiro episódios! Eu sou Danilo Battistini e hoje, na segunda edição desse projeto, vamos voltar um pouco no tempo e visitar os anos 70 do Brasil no cenário do rock progressivo. Você já ouviu falar da banda Terreno Baldio?
Terreno Baldio foi uma banda de Rock Progressivo que nasceu na década de 70 e é considerada por muita gente uma das bandas nacionais mais importantes para o gênero do Rock Progressivo Nacional e, para alguns, chamadas de o Gentle Giant brasileiro, sendo sua formação inicial: João Kurk (Vocais e Flauta), Mozart Mello (Guitarra), Roberto Lazarinni (Teclado), Joaquim Correia (Bateria) e João Ascenção (Baixo).
Pra quem não conhece, Gentle Giant é uma banda de Rock Progressivo britânica formada nos inícios dos anos 70. Vou colocar um trecho da música Wreck pra vocês entenderem o som deles!
Mas voltando para o Terreno Baldio, a banda teve dois álbuns em sua carreira. O primeiro lançando em 1976 auto-intitulado "Terreno Baldio" com 8 faixas e uma pegada muito interessante, pra quem é músico, Terreno Baldio é um prato cheio, todos os instrumentos são extremamente bem executados, as linhas de baixo, levada de bateria, acordes, progressões e riffs da guitarra, um teclado que mistura o progressivo com algo contemporâneo e erudito além dos vocais que são bem característicos.
Nesse primeiro álbum de 1976 (Terreno Baldio) as músicas não seguem exatamente um tema, composições originais e bem diferente do que eu já tinha ouvido na música brasileira, eu gosto muito desse álbum, mas foi o próximo (e último) álbum deles é meu favorito, chamado de "Além das Lendas Brasileiras".
Diferente do primeiro álbum deles, "Além das Lendas Brasileiras" que foi lançado em 1978, visita nosso folclore como tema principal e traz uma sonoridade incrível misturando aquele feeling e pegada do rock progressivo com a musicalidade dos ritmos brasileiros. Além das composições originais: Caipora, Saci-Pererê, Primavera, Lobisomem, Curupira, As Amazonas, Iara e Negrinho do Pastoreio, o álbum traz um arranjo próprio da música Passaredo de Chico Buarque. (Versão do Chico Buarque e Versão do Terreno Baldio).
Depois muitos anos parados com a banda, eles foram convidados por um selo do Rio de Janeiro para regravar seu primeiro álbum em inglês focando no mercado estrangeiro, vou colocar agora o trecho de Scream ("Grite" na versão original). Depois disso ficaram parado por longos anos, mas chegaram a se reunir novamente em 2010 e fizeram alguns shows até 2016.
Infelizmente não tem material deles no Spotify, uma pena de verdade porque é uma banda que queria que muita gente conhecesse. Dependemos do material divulgado no YouTube (os links vão estar no final da postagem), e você encontra a venda os CDs e LPs da banda pelo Mercado Livre (assim que eu comprar meu Toca-Discos eu vou atrás deles), porque a arte é sensacional em ambos os álbuns. Aliás, algo que não falei antes: Como eu conheci eles? Conheci o João Kurk (vocalista/flauta) em uma banda de cover de classic rock no Morrison Rock Bar em São Paulo] chamada "Rockstock" Infelizmente João Kurk faleceu ano passado, ele foi um grande nome na música nacional e tive o prazer de conversar com ele em 2012 onde fiz uma entrevista com ele (infelizmente só por texto) e vou deixar o .pdf dessa entrevista aqui: (Entrevista João Kurk.pdf).
Espero que tenham gostado da segunda edição do Ouve O Som! Sempre trazendo música de qualidade dos mais diversos estilos para que vocês conheçam coisas novas e vão atrás de conhecer ainda mais. Afinal de contas: Ouve O Som, que tem muita música boa por ai!
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Links adicionais: Gentle Giant no Spotify Site do Terreno Baldio Ensaio aberto da banda Terreno Baldio em 2015 Meu blog antigo (Tokuntigo) na postagem da entrevista com João Kurk
Fotos:
A música usada na abertura é
"Cool Rock" Kevin MacLeod (incompetech.com) Licensed under Creative Commons: By Attribution 3.0 License http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/
Sejam bem vindos! Este é o primeiro post e podcast do Ouve O Som! E, pra quem não me conhece, eu sou Danilo Battistini! Criador do podcast Contador de Histórias e host do Podcast Mesa Oval. Mas chega de enrolação e vem comigo que eu te explico o que é esse novo projeto.
Introdução rápida: Ouve O Som é um projeto de podcast e blog para divulgar artistas e bandas que, em sua maioria, fogem do mainstream da música, ou seja, recomendações dos mais diversos estilos musicais em programas curtos para despertar sua curiosidade em conhecer a boa música que é feita por ai. As vezes com convidados e as vezes sozinho. Então Ouve O Som, que tem muita música boa por ai! No primeiro programa, vou falar de um estilo que eu gosto muito e um artista incrível chamado Masa Sumide!
Masa Sumidé é um violonista que toca nos estilos de Fingerstyle Guitar (que, de modo geral, é o jeito de tocar além de fazer a harmonia e melodia) e Percurssive Fingerstyle Guitar (que é quando você faz a parte rítmica/percussiva no instrumento). Pra vocês que não estão familiarizados com esse estilo, recomendo artistas como Andy Mckee, Don Ross, Jon Gomm, o brasileiro Daniel Padim e o canal do YouTube da CandyRat Records.
Conheci o Masa Sumidé quando vi o Sungha Jung tocando um cover de uma música dele. Para quem não lembra, o Sungha Jung ficou conhecido no YouTube uns anos atrás fazendo covers de músicas do universo Pop em Fingerstyle Guitar. Então, fui atrás de conhecer mais a respeito dele e foi quando escutei o álbum dele de 2005 Play Me Like A Guitar, é claro que não me decepcionei com o resultado. Além das músicas autorais (que são várias), ele tem diversos covers de músicas do universo Pop/Cinema/Rock como, por exemplo: Tema da Pantera Cor-de-Rosa (Vídeo), Tears in Heaven (Vídeo) e Stayin' Alive (Vídeo). Falando um pouco de história, o Masa Sumide começou a carreira musical dele em 1974 com uma banda chamada Signal (que infelizmente não encontrei nada deles além de uma foto minúscula no próprio site do Masa) e só foi atrás da carreira solo como violonista no estilo que é conhecido hoje em 1999 com o CD Treadin' Easy (Vídeo da música Mister Blue do CD). Infelizmente é um pouco difícil achar os trabalhos mais antigos dele, mas você acompanhar os vídeos dele no canal do YouTube dele ou no Spotify! Lá tem um álbum fantástico de 2011 chamado Born To Groove que eu adorei (e que é a trilha de fundo desse episódio).
O cara é um músico bem gabaritado, na ativa até hoje já fez turnês e parcerias musicais com outros grandes artistas, alguns já mencionados aqui, como Andy Mckee e Sungha Jung além de diversos outros, entre eles: Peter Finger, Tommy Emanuel e muitos outros que você encontra no YouTube apenas procurando pelo nome dele: Masa Sumidé!
Ele tem arranjos maravilhosos de músicas já existentes e tira um som muito limpo tocando, recomendo muito vocês procurarem mais sobre Masa Sumidé, porque é um artista talentoso, bem humorado fazendo músicas excelentes. Enfim, pessoal, espero que tenham gostado desta primeira edição do Ouve O Som! Sempre trazendo música de qualidade dos mais diversos estilos para que vocês conheçam coisas novas e vão atrás de conhecer ainda mais. Afinal de contas: Ouve O Som, que tem muita música boa por ai! Dúvida/Sugestão/Críticas/Recomendações? Enviem um e-mail para: [email protected] Deixem seu comentário, seu curtir e não esqueça de compartilhar se gostou! Links adicionais: Site do Masa Sumidé Meu EP em Fingerstyle Guitar "Talking With Strings" Jony Ken, outro violonista brasileiro que toca nesse estilo |
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