Bom dia, boa tarde, boa noite e seja bem-vindo! Depois de quase 4 anos de hiato eu enfim decidi voltar com o Ouve O Som! Seu blog/podcast que traz artistas, bandas e músicas que (podem) fugir um pouco do mainstream da música em episódios curtos de uns 10 minutos.
E pra essa volta eu decidi trazer pra vocês um som com muita pegada e presença da, talvez, minha banda japonesa favorita: YKZ!
YKZ é uma banda japonesa de hip-hop/rap/rock/fusion, ou alguma coisa no meio disso tudo, que ficou na ativa de 1996 até 2005 formada por Yuichiro Watanabe (Bateria), Akimitsu Kensho (Guitarra), Tatsuzo Ogawa (Vocal) e Hideki Tanaka (Baixo).
Eu queria muito poder contar mais histórias de como a banda foi formada, os paradeiros dos integrantes hoje entre outras curiosidades como fiz em outros episódios. Mas, infelizmente, YKZ foi uma banda que tinha essa presença forte na cena musical underground no Japão no final dos anos 90 e, principalmente, no começo dos anos 2000 e, por conta disso, os registros existentes da banda são quase que inexistentes então, este episódio, pra mim, tem um fator bem importante de não se perder o pouco que se tem da banda.
Conheci a YKZ lá pelos meus 18 anos e você pode até se perguntar: Como cheguei a conhecer uma banda do da cena underground japonês em uma época de YouTube muito mais simples do que é hoje, serviços de streamings de música quase inexistentes? Bom, como muitas pessoas que assistiam anime conheciam bandas japonesas: Através de um anime. Eu vou falar desse anime em questão bem rapidinho porque é importante pra essa história.
Beck - Mongolian Chop Squad, de forma bastante resumida, é um anime que acompanha a história de um garoto que começa aprender a tocar guitarra e eventualmente monta uma banda. O anime é sensacional, um dos meus favoritos da vida, recomendo muito ele.
No decorrer da história existem diversas músicas autorais tanto da banda do protagonista quanto de outras bandas e artistas feitas para o anime e elas são muito boas! Eu amo a trilha sonora desse anime e, eventualmente, eu decidi ir atrás disso. Queria saber quem fez as músicas, quem cantava elas, quem tocava e tudo mais. Descobri muitas bandas boas por conta dos músicos que deixaram seu talento registrado nas músicas do anime, tanto que em 2002 lançaram um CD chamado Greatful Sound: A Tribute to Beck onde as bandas e alguns músicos que participaram da trilha do anime gravaram músicas que apareciam no mangá.
Nessa minha descoberta eu fui indo atrás de quem cantava as músicas no anime pra descobrir o vocalista que eu gostava e foi ai que, enfim, encontrei a YKZ.
Lembro até hoje a primeira música que escutei: House of The Rising Funk - Blow Back
Na hora que eu escutei eu fiquei pensando: É tipo um Rage Against The Machines mais funkeado.
Foi aquele famoso "Amor a primeira ouvida" pra mim. A sonoridade da YKZ tem aquela pegada meio "crua" mas no bom sentido da palavra, é um som visceral com força, groove e tudo mais. Não tinha nenhum ponto fraco no que escutava e ainda tinha, na minha opinião, o ponto mais forte da banda que era a linha de baixo. O Hideki Tanaka destruía em todas as músicas, os slaps dão gosto de ouvir e prestando atenção nas outras músicas você nota uma linha de baixo bastante complexa em uma mixagem que deixa tudo soando bem no álbum e até mesmo no ao vivo! Uma coisa muito aleatória que, infelizmente, nunca vou saber o porquê e nem como, mas na música Gimme Funky Breaks do álbum Rock To The Beats tem uma introdução de duas garotas conversando em português! Tanto que são creditadas no álbum como "Outras Vozes: Adrianny e Andreza"
Como eu disse no começo, infelizmente é uma banda que você encontra poucos registros hoje. Estou vendo de comprar os álbuns deles lá fora e pedir para um amigo me mandar porque é uma banda que gosto muito e que você não encontra nada dela em lugar nenhum fora do YouTube. Até mesmo fotos, imagens dos álbuns e dos integrantes é difícil de encontrar. Então o episódio fica por aqui! Me despeço da banda YKZ, seus 5 álbuns e sua carreira de 1996 até 2005.
Bom, pessoal é isso ai! Com isso eu chego ao fim de mais uma edição do Ouve O Som! Espero que tenham gostado desse episódio! Sempre trazendo música de qualidade dos mais diversos estilos para que vocês conheçam coisas novas e vão atrás de conhecer ainda mais. Afinal de contas: Ouve O Som, que tem muita música boa por ai!
Dúvida/Sugestão/Críticas/Recomendações? Enviem um e-mail para: [email protected] Deixem seu comentário, seu curtir e não esqueça de compartilhar se gostou! Pra isso você pode fazer pelo site www.ouveosom.weebly.com e pode me seguir no twitter em @OuveOSomPodcast! Músicas usadas no episódio por ordem de aparição: YKZ - Detonator YKZ - ROD (Instrumental) YKZ - Low Dirt YKZ - Right Here Mongolian Chop Squad - Spice of Life Keith Feat. Tatsuzo Ogawa- Like a Foojin YKZ - House of The Rising Funk Blow Back (Live) YKZ - Sonic Temple YKZ - Gimme Funky Breaks YKZ - Não Quer Ir A Praia? YKZ - Bright Lights Dead City Links que usei de referência para este episódio: DiscoGS - Site com informação dos álbuns Spirit of Metal - Site com informação da banda My Anime List - Site com resumo do anime Beck: Mongolian Chop Squad Sputnik Music - Site com informação da banda
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Bom dia, boa tarde, boa noite e seja bem vindo! Está começando a décima segunda edição do Ouve O Som! Seu blog/podcast que traz artistas, bandas e músicas que (podem) fugir um pouco do mainstream da música em episódios curtos de uns 10 minutos. Por alguns problemas de correria essa semana e pelo fato que vou viajar daqui algumas horas, não vou conseguir gravar e editar a edição que tinha planejada para hoje. Mas eu não vou deixar seu feed sem nada! Vou fazer um programa recomendando 5 artistas deixando um trecho de uma música de cada um deles sem me aprofundar muito. Então coloque o fone de ouvido, ligue sua caixa de som porque está começando Ouve O Som: Bônus #1!
Minha primeira recomendação de hoje foi Anamanaguchi! Eles são uma banda de Nova Iorque misturando um som bitpop e chiptunes em uma pegada bem rock. Conheci eles pela trilha sonora do jogo do Scott Pilgrim quando joguei no Playstation 3! Vale muito a pena ouvir tudo deles. A música que vocês ouviram foi um trecho de Gideon Wrath Part 2.
Minha segunda recomendação é de um amigo meu e parceiro de vários projetos: Henrique Fajardo! Conheço ele desde a 7a série e ele é um excelente musicista e pianista. Pra quem conhece meu projeto "Contador de Histórias" ele fez a música tema do podcast e as músicas originais do áudio drama "Trítono". Vocês ouviram um trecho da música "A Drop of Dante" do álbum dele "Sounds From The Inside".
A terceira recomendação é a banda com uma sonoridade punk rock com progressive trash canadense Propaghandi! É um estilo de música que gosto bastante de escutar pela energia nas músicas além de um instrumental muito bem escrito. Conheci eles quando me apareceram nos recomendados por estar escutando bandas como "Pennywise". Vocês ouviram um trecho da música "Dark Matters" do álbum "Failed States"
Minha quarta recomendação é o músico norueguês "Vàli". Conheci ele quando estava procurando alguns sons instrumentais estilo folk, pagan, viking e coisas do tipo. Ele tem dois álbuns que são verdadeiras obras de arte. Vocês ouviram um trecho de "Dypt Inne I Skogen" do álbum "Forlatt"
E minha quinta e última recomendação desse "Ouve O Som" bônus é o norte americano Big Smo! Eu gostei muito desse estilo músical do Big Smo, que mistura em suas músicas elementos de country rock com rap. Vocês escutaram um trecho da música "Workin'" do álbum "Kuntry Livin'"
Bom, pessoal é isso ai! Com isso eu chego ao fim de mais uma edição do Ouve O Som! Espero que tenham gostado dessa edição bônus do Ouve O Som! Sempre trazendo música de qualidade dos mais diversos estilos para que vocês conheçam coisas novas e vão atrás de conhecer ainda mais. Afinal de contas: Ouve O Som, que tem muita música boa por ai!
Dúvida/Sugestão/Críticas/Recomendações? Enviem um e-mail para: [email protected] Deixem seu comentário, seu curtir e não esqueça de compartilhar se gostou! Pra isso você pode fazer pelo site www.ouveosom.weebly.com e pode me seguir no twitter em @OuveOSomPodcast! Pra fechar uma edição bônus vou deixar uma recomendação bônus: Eu mesmo! Vou deixar um trecho da música "Talking With Strings" do meu EP de 2014 de mesmo nome.
Bom dia, boa tarde, boa noite e seja bem vindo! Está começando a décima primeira edição do Ouve O Som! Seu blog/podcast que traz artistas, bandas e músicas que (podem) fugir um pouco do mainstream da música em episódios curtos de uns 10 minutos. Hoje vou falar de uma banda que você provavelmente já ouviu, sem nem saber que o som era de uma banda, sem nem saber que eles estão na ativa desde 1996 até o presente. Uma banda com raízes e membros de lugares como Irlanda e Escócia mas que fazem esse som na Califórnia. Enfim, hoje vou falar da banda: Gaelic Storm!
Conheci a Gaelic Storm pelo Last.FM em uma época que estava ouvindo muito Celtic Punk (Flogging Molly, Dropkick Murphys, The Tossers e coisas do tipo) e me apareceu uma música deles no meio, uma grata surpresa. Eles tocam músicas irlandesas, musicas escocesas e músicas próprias misturando a música celta com o gênero Celtick Rock.
Aliás, quando eu disse que vocês provavelmente já ouviram ele, foi porque foram eles que tocaram as músicas do filme Titanic na parte dos irlandeses! Uma música que entrou no álbum deles como "Party On Third Class"
A banda tem seus 5 membros atuais: Patrick Murphy (Acordeão, Colheres, Bodhrán, Gaita e Vocalista), Steve Twigger (Violão, Bouzouki, Mandolim, Vocalista), Ryan Lacey (Djembe, Doumbek, Surdo, Cajón, Ukulele, Vocalista), Peter Purvis (Gaita de fole e Whistles) e Katie Grennan (Rabeca e Vocalista). Por causa das suas influências musicais irlandesas, celtas e escocesas também vemos alguns instrumentos bem característicos da sonoridade desses estilos, assim como no último episódio vou falar um pouco deles aqui para vocês começando pelo Bouzouki!
Bouzouki Grego Bouzouki Irlandês
O Bouzouki é um instrumento originalmente grego, vendo um você pode se lembrar de um bandolim. O Bouzouki irlandês foi uma adaptação da sua versão grega com uma diferença na cordas, mais especificamente nos pares de cordas, o que mudou a afinação e a maneira como se pensa em tocar o instrumento principalmente. Vou deixar aqui o instrumento sendo tocado pelo BouzoukXp a música Cúchulainn.
Seguindo para Bodhrán, ele é um instrumento de percussão, um tipo de evolução do tamborim, eles usam ou a própria mão ou um pequeno pedaço de madeira (como uma espécie de baqueta) pra fazer o batuque na parte da frente e na parte de trás o instrumentista pressiona a pele o que pode variar a altura da nota tocada. Vou deixar um exemplo tocado por Josselin Fournel da banda Doolin'
Seguindo para o percussionista da banda, Ryan Lacey, ele toca uma variedade de instrumentos de percussão. O Djembe é um instrumento tradicional da música árabe enquanto o Darkuba é um instrumento semelhante só que do oeste da África.
Enfim, gosto bastante do som da Gaelic Storm por trazer uma sonoridade tão tradicional e completa quanto eles trazem. Mais de 20 anos de carreira sendo que agora em 2018 o primeiro álbum deles (auto-intitulado Gaelic Storm) completa 20 anos! Ao todo eles tem 13 álbuns de estúdio (sendo duas compilações): Gaelic Storm (1998), Herding Cats (1999), Tree (2001), Special Reserve (2003), How Are We Getting Home? (2004), Bring Yer Wellies (2006), What's The Rumpus? (2008), Cabbage (2010), Chicken Boxer (2012), The Boathouse (2013), Full Irish (2014), Matching Sweeaters (2015) e Go Climb a Tree (2017).
É uma boa banda que pode servir como base para ir atrás de muita música tradicional folclórica irlandesa, escocesa e celta. É uma boa pedida com diversas músicas bem animadas em um instrumental rico de detalhes para prestar atenção. Eles tem uma energia muito legal nos shows ao vivo deles, onde em alguns momentos de música eles misturam alguns elementos da dança irlandesa, conhecidos como Jigs e Reels.
Uma banda que começou com alguns membros se juntando pra tocar em um Irish Pub na Califórnia hoje tem um legado de mais de 20 anos de estrada, se vocês não conheciam, vão atrás de mais de Gaelic Storm!
Mas é isso ai! Com isso eu chego ao fim de mais uma edição do Ouve O Som! Espero que tenham gostado da décima primeira edição do Ouve O Som! Sempre trazendo música de qualidade dos mais diversos estilos para que vocês conheçam coisas novas e vão atrás de conhecer ainda mais. Afinal de contas: Ouve O Som, que tem muita música boa por ai! Dúvida/Sugestão/Críticas/Recomendações? Enviem um e-mail para: [email protected] Deixem seu comentário, seu curtir e não esqueça de compartilhar se gostou! Pra isso você pode fazer pelo site www.ouveosom.weebly.com e pode me seguir no twitter em @OuveOSomPodcast!
Bom dia, boa tarde, boa noite e seja bem vindo! Está começando a décima edição do Ouve O Som! Seu blog/podcast que traz artistas, bandas e músicas que (podem) fugir um pouco do mainstream da música em episódios curtos de uns 10 minutos. Chegando em 10 sábados sempre com Ouve O Som novo pra vocês! E hoje eu decidi voltar onde tudo começou: Japão. Vamos conhecer uma banda que gosto muito, que mistura elementos tradicionais de música japonesa com J-Rock, Folk-Rock e metal com visual e performances tão incríveis quanto. Sem mais enrolação, a banda de hoje é: Wagakki Band
Eu não lembro como cheguei no som deles, imagino que foi no YouTube nos vídeos relacionados quando estava ouvindo música de anime ou algo do tipo, o fato é que fico muito feliz de ter descoberto essa banda! Wagakki Band mistura elementos da música tradicional japonesa com uma música mais moderna da J-Music (música japonesa) o próprio nome "Wagakki" significa "Instrumento Tradicional Japonês". No episódio de hoje eu vou falar sobre a banda e alguns dos instrumentos que eles usam para chegar nesse som próprio deles.
A banda está oficialmente na ativa desde 2014 e conta com os músicos: Yuuko Suzuhana (vocalista e multi-instrumentista), Machiya (guitarrista e vocalista), Ninagawa Beni (Tsugaru Shamisen), Ibukuro Kyoshi (koto), Asa (baixo), Kamaniga Daisuke (Shakuhachi), Wasabi (Bateria) e Kurona (Wadaiko). Agora vamos por partes:
A vocalista Yuuko Suzuhana mistura o canto tradicional com algo conhecido como "Shigin" que é um tipo de leitura de poemas (japoneses ou chineses) entoando quase como se fosse um cântico, o Shigin é conhecido como "Poesia Cantada" como por exemplo:
Inclusive a Yuuko tem uma banda além da Wagakki Band que é muito focada nesse Shigin, para quem quiser conhecer mais vale muito a pena, a banda se chama Hanafugetsu (a música do vídeo se chama Shinku)
Continuando com a banda, o próximo instrumento tradicional utilizado é o Tsugaru Shamisen, tocado na banda por Ninagawa Beni, que é uma espécie de "banjo japonês". No meio mais popular você pode ouvir esse instrumento pela banda "Yoshida Brothers", vou deixar aqui um exemplo mais isolado do som do instrumento tocado por um dos mestres nele: Chikuzan Takahashi e a música é a Tsugaru Jonkara Bushi.
Em seguida é a vez de Ibukuro Kyoshi que toca um instrumento chamado Koto na banda. É um instrumento que lembra um tipo de mistura entre uma harpa e um dulcimer. É um som bem característico na música oriental, tendo vários instrumentos parentes na China, Vietnã, Mongólia e Coréia. Vou deixar um exemplo de um koto sendo tocado pela Kasumi Watanabe em um um Koto de 25 cordas.
O próximo é Kamaniga Daisuke que toca a flauta japonesa Shakuhachi (inclusive, eu tenho uma!) ela é tradicionalmente de bambu, é um instrumento que originalmente foi pro Japão através da China. Outro som extremamente característico da música oriental, vou deixar um vídeo do instrumento tocado por Kineya Shiho.
E por último vamos para Kurona e "Wadaiko". Wadaiko é uma série de tambores utilizados na música tradicional japonesa. O que nós conhecemos, mais popularmente, por Taiko, é um nome usado para descrever uma variedade de instrumentos de percussão japonês. Vou deixar um vídeo do grupo Wadaiko Syo tocando Kaze No Utage.
E enfim, é essa mistura de instrumentos tradicionais japoneses com elementos da música folclórica japonesa, um tipo de canto misturado com um tipo de poema cantado oriental com uma estrutura musical mais contemporânea é o que faz do som da Wagakki Band algo tão único quanto é!
Eles continuam na atividade até hoje (inclusive com um álbum lançado mês passado), em ordem os álbuns de estúdio deles são: Vocalo Zanmai (2014) Yasou Emaki (2015) Shikisai (2017) e Otonoe (2018). Outra coisa muito interessante na Wagakki Band é o visual deles. A parte artística, tanto nas performances ao vivo, videoclipes quanto em fotos promocionais tem um trabalho carregado de referências históricas e folclóricas japonesas, isso pode ser visto nas vestimentas, maquiagem, penteados e etc, dando todo um toque de teatralidade pra banda, além de ser muito legal ver eles tocando ao vivo porque é uma presença de palco muito forte.
Uma banda dessas merece muito ser reconhecida pelo incrível trabalho que eles fazem misturando elementos tradicionais de sua cultura com essa roupagem moderna, a criatividade na construção das músicas e a mixagem são excelentes, deixando cada um desses vários instrumentos fáceis de identificar em músicas onde todos os 8 membros da banda conseguem seu destaque.
Mas é isso ai, pessoal! Com isso eu chego ao fim de mais uma edição do Ouve O Som! Espero que tenham gostado da décima edição do Ouve O Som! Sempre trazendo música de qualidade dos mais diversos estilos para que vocês conheçam coisas novas e vão atrás de conhecer ainda mais. Afinal de contas: Ouve O Som, que tem muita música boa por ai! Dúvida/Sugestão/Críticas/Recomendações? Enviem um e-mail para: [email protected] Deixem seu comentário, seu curtir e não esqueça de compartilhar se gostou! Pra isso você pode fazer pelo site www.ouveosom.weebly.com
Bom dia, boa tarde, boa noite e seja bem vindo! Começando a nona edição do Ouve O Som! Seu blog/podcast que traz artistas, bandas e músicas que (podem) fugir um pouco do mainstream da música em episódios curtos de uns 10 minutos. Muito obrigado a você que está aqui em mais uma edição que, até hoje sem nenhum atraso! Hoje a gente vai pro sul da África lá pro Zimbabwe falar de uma banda local que mistura gêneros tradicionais do Zimbabwe com Rock, Funk, Punk, Reggae em seu próprio estilo, vamos conhecer a banda Evicted.
Vamos do começo, eu conheci Evicted procurando alguns nomes de bandas sul africanas pra trazer aqui pro podcast e ouvindo o álbum deles e os EPs eu me interessei muito pelo som que eles fazem! Pra quem é baterista/percussionista ou simplesmente gosta de boas levadas de percussão a banda tem um toque a mais pra agradar. Eles chegaram em um estilo fácil de ouvir, os elementos a mais estão todos ali no meio de uma mistura que quase soa como um "pop-rock".
A banda de Harare no Zimbabwe é composta por Derek Bailey (vocal e guitarra), Dominic Benson (Baixo), Justin Soutter (Bateria) e Theo Rhode (guitarra) se consideram uma banda de Afro Rock Fusion. Um conceito que nasceu enquanto Derek Bailey estudava música com outros dois amigos (Nick NEwbery e Adam Francis) que começaram o conceito da Evicted na Austrália que foi onde gravaram e produziram seu primeiro álbum de forma totalmente independente em 2008 chamado "Place Called Home".
Em 2010, quando voltaram para o Zimbabwe, eles começaram a fazer turnês por toda a África do Sul, tocando em grandes festivais por lá com grandes nomes locais e ficaram um bom tempo nisso, escrevendo e tocando músicas novas em seus shows para ver a reação do público lançando algumas coisas no SoundCloud deles até que em 2017 eles lançaram um EP chamado "Tomorrow".
"Tomorrow" é uma evolução do som que eles fizeram em "Place Called Home", com um destaque que das 5 músicas que eles lançaram nesse single para as linhas de baixo do Dominic Benson trazendo um certo toque de virtuosismo que não tinha antes. Tanto o álbum quanto o single são muito agradáveis de ouvir. Passando pelas músicas você passa de algo mais light como Mapurisa que é cantando em Shona (um grupo de línguas africanas) até músicas como Misled que é um rock bem mais agressivo. A banda diz ter fortes influências de gêneros populares africanos como Sangura, Kwaito, Kwassa Kwassa até gêneros mais tradicionais como Funk, Rock, Hard Rock, Metal, Jazz e Reggae.
Enfim, eu recomendo bastante escutarem esse álbum porque é diferente do que você pode estar acostumado a ouvir, com muitas transições instrumentais e de gênero além de ser uma banda na atividade até hoje que você pode acompanhar em seus diversos canais como Facebook, YouTube e plataformas de streaming de áudio. Eles também apareceram em um documentário muito interessante chamado Punk In Africa, que pode ser visto de graça no Vimeo! O link está no final da postagem.
Mas é isso ai, pessoal! Chegamos ao fim de mais uma edição do Ouve O Som! Espero que tenham gostado da nona edição do Ouve O Som! Sempre trazendo música de qualidade dos mais diversos estilos para que vocês conheçam coisas novas e vão atrás de conhecer ainda mais. Afinal de contas: Ouve O Som, que tem muita música boa por ai!
Dúvida/Sugestão/Críticas/Recomendações? Enviem um e-mail para: [email protected] Deixem seu comentário, seu curtir e não esqueça de compartilhar se gostou! Pra isso você pode fazer pelo site www.ouveosom.weebly.com Siga o Ouve O Som no Twitter! @OuveOSomPodcast A abertura de hoje foi gravada pelo Rafael Moran do podcast Financast!
Bom dia, boa tarde, boa noite e seja bem vindo! Espero que estejam prontos porque vai começar a sétima edição do Ouve O Som! Seu blog/podcast que traz artistas, bandas e músicas que (podem) fugir um pouco do mainstream da música em episódios curtos de uns 10 minutos. Hoje eu decidi trazer pra vocês em um episódio até mais curitinho um pouco de Indie Folk com a dupla Radnor & Lee
Radnor & Lee é uma dupla formada pelo ator (e agora podemos dizer músico também) Josh Radnor (mais conhecido pelo papel de Ted Mosby em How I Met Your Mother) e o músico australiano Benjamin Michael Lee. Eles lançaram seu primeiro álbum em Novembro de 2017 autointitulado "Radnor & Lee" que se enquadra dentro desse gênero Indie Folk com algumas pitadas de pop de alguns dos trabalhos solos de Ben Lee
É um álbum gostoso de ouvir, as músicas variam entre músicas com clima de um pub irlandês até outras mais calmas, com o instrumental principal sendo o violão, diversas das faixas contam com violino uma percussão simples, mas bem marcada e, tudo isso junto, ajuda a dar a base ideal para as composições que a dupla propõe onde tem um grande foco na melodia e nas letras das músicas.
Com 11 faixas, o primeiro álbum da dupla entrega uma ótima qualidade musical. Particularmente gosto bastante da mistura de sentimentos nas músicas que trazem uma paz de espírito ouvindo. Lendo algumas entrevistas da banda você nota essa cara de ambos compondo falando que suas fontes de inspirações principais são eventos da vida, poemas, filosofia e tudo mais.
Ainda é cedo pra falar o que vai ser dessa dupla, até por serem uma formação recente, mas posso afirmar que tem um som um som fantástico com participações excelentes como a da cantora Sam Shelton (que pra quem não conhece vale muito a pena ir atrás) e da violinista Kerenza Peacock, que tem uma background extremamente erudito mas que com versatilidade e talento imenso para sair de Vivaldi e tocar bluegrass.
No fim dessa postagem você vai ter os links de algumas entrevistas que eu achei bem legais, além do canal deles no YouTube que ainda conta com apenas 7 vídeos mas com alguns sons deles tocando juntos e também deixo um destaque para o videoclipe que eles gravaram da música Doorstep onde eles fizeram todas as ideias que fãs mandaram para eles de como poderia ser o videoclipe e ficou sensacional!
Mas enfim, pessoal, chegamos ao fim de mais uma edição ! Espero que tenham gostado da oitava edição do Ouve O Som! Sempre trazendo música de qualidade dos mais diversos estilos para que vocês conheçam coisas novas e vão atrás de conhecer ainda mais. Afinal de contas: Ouve O Som, que tem muita música boa por ai!
Dúvida/Sugestão/Críticas/Recomendações? Enviem um e-mail para: [email protected] Deixem seu comentário, seu curtir e não esqueça de compartilhar se gostou! Siga o Ouve O Som no Twitter! @OuveOSomPodcast A abertura dessa edição foi gravada pela Luciana do projeto e podcast Projeto Redomas! Tambémno Twitter em @ProjetoRedomas.
Bom dia, boa tarde, boa noite e seja bem vindo! Espero que estejam prontos porque vai começar a sétima edição do Ouve O Som! Seu blog/podcast que traz artistas, bandas e músicas que (podem) fugir um pouco do mainstream da música em episódios curtos de uns 10 minutos. É sempre um prazer ter você por aqui em quase 2 meses de projeto! Hoje resolvi voltar aqui pro Brasil, mas dessa vez vamos lá pra Ceará falar de uma banda sensacional dentro do cenário de Metal Progressivo e do Heavy Metal como um todo: Jack The Joker
Direto do Ceará, Jack The Joker vem com um som pra agradar o ouvinte de heavy metal, se você gosta de bandas como Symphony X, Dream Theater, Opeth, Porcupine Tree entre diversas outras, você vai se sentir em casa escutando Jack The Joker que não fica pra trás de nenhuma dessas bandas que citei.
Eu sinceramente não me lembro exatamente como eu cheguei no som deles, eu só me lembro que escutei pela primeira vez Ordinary Men em um vídeo relacionado de algo que estava assistindo no YouTube e fiquei abismado com o som. Foi muito gratificante descobrir que era uma banda brasileira porque fui comprar o CD In The Rabbit Hole na hora!
Uma coisa que gosto sempre quando que escuto Jack The Joker são as composições bem feitas onde cada elemento da banda tem seu destaque que, é bem tranquilo de afirmar, é de uma técnica extremamente apurada além da mixagem do projeto que deixa um som limpo facilitando escutar cada um dos integrantes r. A banda é formada por Raphael Joer (vocal), Felipe Facó (Guitarra), Lucas Colares (Guitarra), Lucas Arruda (Baixo) e Vicente Ferreira (Bateria), todo mundo tem seu destaque nas músicas, alguns mais em umas e outros mais em outras.
Por ser baixista eu deixo meu destaque a parte pras linhas de baixo do Lucas Arruda que são fantásticas, alguns slaps na música aliado a tudo o que está acontecendo deixa o baixo destacado ao mesmo tempo dando mais peso e agressividade pro som deles.
Jack The Joker atualmente tem dois álbuns: In The Rabbit Hole (2014) e Mors Volta (2016), ambos são excelentes trabalhos e ambos são assinados pelo produtor caterinense Adair Daufembach, que tem no currículo mixagens e produções de bandas como Hangar, Project 46 e Hibria.
Do primeiro para o segundo álbum dá pra notar que a banda encontrou sua identidade, continua com aquela pegada do In The Rabbit Hole, mas com algumas composições trazendo um som de Djent, que basicamente, é um subgênero do Heavy Metal que surgiu nos anos 2000, geralmente caracterizado por um som mais pesado na base e muito virtuosismo, se quiser conhecer mais bandas desse estilo podem procurar por Meshuggah, Animals as Leaders, Tesseract, Intervals e também o brasileiro Ed Garcia com seu projeto Vitalism. Algumas músicas tem destaque de uma instrumentação diferente e linha melódica que casa muito com a música, como por exemplo na flauta transversal em Nothing Lasts Forever:
Além disso, uma coisa que acho muito interessante é a cara dos Making Of deles, você nota que o som profissional vem de um background extremamente caseiro. Home Studios improvisados, simplicdade das gravações e tudo mais, eu vou deixar no final da postagem alguns vídeos da própria banda quanto ao making of de Mors Volta, tem tanto o pessoal da banda quanto o Adair falando sobre, é um ótimo material pra quem gosta de ver como essas coisas são produzidas!
No final dessa postagem você vai ter os links para onde você encontra o Jack The Joker na internet, entrevistas maneiras e o som deles que você encontra nos maiores serviços de streaming de áudio por ai. Mas caso você goste do som e queira apoiar a banda recomendo comprar os CDs deles físicos que valem muito a pena, tanto que quando fui fazer o episódio de hoje eu vi que o Mors Volta está em promoção no site deles e já comprei o meu
Bom, pessoal, chegamos ao fim de mais uma edição ! Espero que tenham gostado da sétima edição do Ouve O Som! Sempre trazendo música de qualidade dos mais diversos estilos para que vocês conheçam coisas novas e vão atrás de conhecer ainda mais. Afinal de contas: Ouve O Som, que tem muita música boa por ai! Dúvida/Sugestão/Críticas/Recomendações? Enviem um e-mail para: [email protected] Deixem seu comentário, seu curtir e não esqueça de compartilhar se gostou! Siga o Ouve O Som no Twitter! @OuveOSomPodcast A abertura dessa edição foi gravada pelo Samej Spencer do podcast é HP News, hipnose ao pé do ouvido e site Hipnose Prática!
Making Of de Mors Volta:
Bom dia, boa tarde, boa noite e seja bem vindo! Chegamos na edição de número 6 do Ouve O Som! Seu blog/podcast que traz artistas, bandas e músicas que (podem) fugir um pouco do mainstream da música em episódios curtos de uns 10 minutos e é um prazer ter você aqui em mais uma edição! Hoje nós vamos conhecer um pouco de um som que eu gosto muito, sem mais delongas, hoje vou falar de Socci and Pency!
Antes de mais nada, queria deixar claro que esse é um daqueles casos onde você se apaixona pela música que fazem e você simplesmente não encontra quase nada a respeito deles, eu não vou ter muito o que falar porque é difícil de encontrar qualquer informação sobre esses dois violonistas. Mas vou fazer o possível para que vocês conheçam um estilo de música que eu gosto muito.
Socci and Pency é uma dupla de Cleveland nos Estados Unidos composta por Sean Sency e Mike Pocci que fazem um som com influências voltadas para artistas de Fingerstyle Guitar como Andy McKee, Antoine Dufour, Don Ross, Ewan Dobson e Stefano Barone com um toque muito claro de influências de bandas de Rock como Breaking Benjamin, Foo Fighters, Metallica, Dream Theater, Tool entre várias outras. Algumas músicas me lembram muito as composições da Kaki King para o filme August Rush (pt-BR: O Som do Coração) enquanto outras me lembram o acústico do A Day To Rememeber.
Esse som que vocês estão ouvindo agora se chama Cloud Eight do primeiro álbum que eles lançaram em 2009 chamado Just Visiting (todos os links estão no final do post). Tem muita coisa que eu gosto nas composições e execução das músicas deles, vou citar em primeiro lugar a energia que eles tem quando tocam e em segundo lugar são as composições em si.
As músicas de Socci and Pency tem cara de ser uma versão acústica de uma banda tradicional de rock, ouvindo você consegue imaginar onde e como a bateria se encaixaria na música, linha de baixo e até mesmo o vocalista estaria e, na minha opinião, acho incrível compor isso pensando em 2 violões.
Desde 2009 eles lançaram mais 4 álbuns e todos na mesma pegada, em ordem eles são: For The Sake Of Argument (2011), Heavy Acoustic (2012), The Web Series (2013) e Controlled Chaos (2015).
Desses álbuns o que foge um pouco da linha é o Heavy Acoustic com influências claramente mais pesadas, riffs fortes e um som agressivo. Todos eles são álbuns fantásticos que estão disponíveis na iTunes, Deezer, Spotify entre outros. Como eu disse, eles são uma banda difícil de encontrar qualquer coisa. Desde 2015 eles simplesmente pararam de atualizar suas redes sociais, O último vídeo deles no YouTube foi de 3 anos atrás quando anunciaram o álbum Controlled Chaos, mas mesmo assim acho muito legal ver os vídeos dos dois tocando juntos suas próprias composições.
Eu encontrei os dois músicos no Facebook mas, aparentemente, eles não estão mais com nenhum projeto musical, o que é uma grande pena, eles foram uma dupla que surgiu e cresceu no MySpace com esse som bem característico deles e lançaram todas as suas músicas de forma independente. Mesmo eles terem aparentemente parado com o projeto, recomendo que você vá atrás de conhecer mais sobre essa dupla acústica Socci & Pency, porque é um som maravilhoso.
Bom, pessoal, chegamos ao fim de mais uma edição ! Espero que tenham gostado da sextaedição do Ouve O Som! Sempre trazendo música de qualidade dos mais diversos estilos para que vocês conheçam coisas novas e vão atrás de conhecer ainda mais. Afinal de contas: Ouve O Som, que tem muita música boa por ai! Dúvida/Sugestão/Críticas/Recomendações? Enviem um e-mail para: [email protected] Deixem seu comentário, seu curtir e não esqueça de compartilhar se gostou! Siga o Ouve O Som no Twitter! @OuveOSomPodcast
Bom dia, boa tarde, boa noite e bem vindo! Está começando a 5a edição do Ouve O Som! Seu blog/podcast que traz artistas, bandas e músicas que (podem) fugir um pouco do mainstream da música em episódios curtos de uns 10 minutos. Hoje vamos continuar nos Estados Unidos, mas dessa vez falar de uma banda que toca um dos meu gêneros musicais favoritos: Video Game Music. Quem sobe ao palco do podcast hoje é a banda americana The OneUps!
The OneUps é uma banda que toca música de diversos títulos de videogames em diversos estilos musicais diferentes, acho que isso é o que mais me atraiu na sonoridade quando descobri eles sem querer escutando uma playlist no Spotify de OC Remix & Video Game Music (se não me engano), as músicas tem influência de diversos estilos musicais. É diferente de um álbum ou uma playlist no youtube de "Heavy Metal Video Game Covers".
As músicas da The OneUps, de modo geral, tem um groove excepcional, sua grande maioria é mais puxada pra um Jazz/Jazzy com aquela pitada de funk, mas também possuem várias músicas com elementos musicais internacionais ou de outros estilos, como Bossa Nova em "Bossa de Link" (do jogo The Legend of Zelda). Rap, como em "Chilling in the Underground" (do jogo Super Mario Bros) Metal, como em "PC LOAD LETTER" (do jogo Command & Conquer Red Alert) música tradicional espanhola como em "Vega" (do jogo Street Fighter 2) entre outros.
A banda nasceu na cidade de Fayetteville no Arkansas. De lá pra cá já tiveram algumas mudanças de membros, participações especiais e tudo o que uma banda, como qualquer outra tem direito, vou resumir um pouco a história deles aqui, mas todos as entrevistas que achei com os membros da banda vão estar no link deste episódio para vocês lerem com seus próprios olhos o trajeto desta banda incrível:
A banda nasceu como uma banda de garagem em 2002 que decidiu tocar músicas de vídeo game, assim que eles começaram a tocar músicas de clássicos como Mario Kart eles curtiram isso de "Caramba, que legal tocar música de vídeo game com instrumentos de verdade" e começaram a juntar outros músicos com essa mesma paixão e vontade de tocar música de videogame, a formação inicial principal conta com Jared Dunn, Mustin, Tim Yarbrough e William Reyes.
E em 2005 eles lançaram seu primeiro álbum: Volume 1.
Volume 1 veio ao mundo da música com covers de clássicos como: ToeJam & Earl, Super Mario Kart, Chrono Trigger, Earthworm Jim, Bomberman, Katamari Damacy, Kirby entre muitos outros.
Eles começaram a tocar em bares e pequenos eventos, até que um dia em 2007 Robert Khoo (manager da Penny Arcade, uma webcomic focada na cultura dos videogames) ouviu o som deles e entrou em contato pra eles tocarem no PAX (Penny Arcade Expo) um festival focado na cultura de videogames, arcades, jogos de tabuleiro entre outros, é um evento bem grande. Os planos que eles tinham pra banda mudaram depois desse show, porque eles diziam que tocar na PAX 2007 seria o último show deles. Mas ver a quantidade de pessoas curtindo o som que eles faziam mudou tudo.
Desde então eles já fizeram seu primeiro show internacional no México, foram convidados como banda para acompanhar a compositora Yoko Shimomura (compositora de Street Fighter 2, Kingdom Hearts, Super Mario RPG entre diversos outros jogos) e lançaram diversos álbuns. Em ordem a discografia deles é: Volume 1 (2005), Volume 2 (2008), Super Mario Kart Album (2010), Intergalactic Redux (2011), Intergalactic Continuum (2012), Songs for the Recently Deceased (2014) e Part Seven (2016).
Eles são uma banda ainda em atividade, vocês podem conferir o trabalho deles em seu Bandcamp, pelo Facebook, Twitter, serviços de streaming de áudio e no YouTube. A última música que lançaram saiu em Janeiro desse ano, um cover de Castlevania: Symphony of the Night: The Lost Painting.
Resumindo: Escutem mais da The OneUps porque eles são uma banda que vale muito a pena conhecer.
Bom, pessoal, chegamos ao fim de mais uma edição ! Espero que tenham gostado da quinta edição do Ouve O Som! Sempre trazendo música de qualidade dos mais diversos estilos para que vocês conheçam coisas novas e vão atrás de conhecer ainda mais. Afinal de contas: Ouve O Som, que tem muita música boa por ai! Dúvida/Sugestão/Críticas/Recomendações? Enviem um e-mail para: [email protected] Deixem seu comentário, seu curtir e não esqueça de compartilhar se gostou! Siga o Ouve O Som no Twitter! @OuveOSomPodcast
Bom dia, boa tarde, boa noite! Está começando mais uma edição do Ouve O Som! Seu blog/podcast que traz artistas, bandas e músicas que (podem) fugir um pouco do mainstream da música em episódios curtos de uns 10 minutos. Na edição de número 4 do Ouve O Som vamos viajar para os Estados Unidos em San Jose, California e entrar no ritmo de "O Podcast É Delas" para conhecer o som de Yvette Young!
Yvette Young é uma multi-instrumentista impressionante. Conheci ela por acaso nos vídeos sugeridos de quando estava vendo algo do Jon Gomm se não me engano e fiquei impressionado pela técnica dela e o som que ela tirava.
Ela é mais conhecida por tocar guitarra e violão além do jeito tradicional, também no estilo tapping guitar que, basicamente, é uma técnica para instrumentos de corda onde você aplica pressão na nota desejada diretamente com o dedo ao invés de dedilhar/palhetar, e também em uma variação dessa técnica conhecida como "Two-Hand Tapping" que é quando você usa a técnica de tapping com as duas mãos. Parece complicado? E é mesmo, nesse vídeo da Yvette Young tocando sua música A Map, A String, A Light vocês podem ver a técnica em uso:
Uma das coisas que me atraiu bastante logo de cara na música da Yvette Young foi a complexidade do instrumental da música e ainda cantando! Com músicas bem expressivas e uma técnica extremamente bem aplicada fui conhecer mais sobre essa brilhante musicista.
O estilo do tapping dela nas músicas tem uma característica bem única, foi quando descobri que quando começou a tocar algum instrumento ela começou pelo piano aos 4 anos. Pelos vídeos você consegue identificar essa "Mão de Pianista" ao tocar a guitarra e, por causa disso, ela tira esse som bem característico em suas músicas.
Atualmente ela tem dois EPs, o "Acoustics EP 1" e "Acoustics EP 2" ambos são trabalhos incríveis que vocês precisam conhecer. Somando os dois álbuns ela toca: Guitarra, violão, harpa, piano, banjo, violino e canta! Com participação de Melody Huang no violoncelo! Quando comprei o Acoustics EP 1 eu fiquei apaixonado pela música dela. A composição é muito expressiva e você sente alguma coisa escutando as músicas dela.
Ela tem forte influência do gênero musical conhecido por Math Rock, que é um som que começou a aparecer no final da década de 80 e começo da década de 90 com influências de Post-Hardcore, Rock Progressivo e música minimalista, além de, em entrevistas, citar que Post-Rock, Jazz e música barrocca também são grandes influências para sua música, além "dos amigos ridiculamente talentosos" dela, como ela mesma cita em uma entrevista (link no final da postagem). Ela é formada em Artes pela UCLA em Los Angeles e ela mesma faz a parte artística dos seus álbuns! Vou deixar aqui algumas de suas ilustrações.
Além de seu trabalho solo, vou aproveitar para dar uma segunda indicação dentro deste episódio que é a banda a qual Yvette Young faz parte chamada Covet.
Covet é um trio que toca post-rock e math-rock composto por Yvette Young na guitarra, David Adamiak no baixo e Keith Grimshaw na bateria. A sonoridade da música deles é algo próximo do álbum solo da Yvette, como visto nesta música "Hydra" do EP deles de 2015 chamado "Currents".
Vocês podem acompanhar tanto seu trabalho solo como o de sua banda pelos seus respectivos bandcamps além de estarem disponíveis no Spotify, Deezer, Apple Music entre outros. Vale muito a pena conhecer e, se tiverem interesse, vocês podem comprar suas músicas por um preço bem camarada!
Bom, pessoal, chegamos ao fim de mais uma edição ! Espero que tenham gostado da quarta edição do Ouve O Som! Sempre trazendo música de qualidade dos mais diversos estilos para que vocês conheçam coisas novas e vão atrás de conhecer ainda mais. Afinal de contas: Ouve O Som, que tem muita música boa por ai! Dúvida/Sugestão/Críticas/Recomendações? Enviem um e-mail para: [email protected] Deixem seu comentário, seu curtir e não esqueça de compartilhar se gostou! Siga o Ouve O Som no Twitter! @OuveOSomPodcast
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